Vídeo Cia. Corpos Nômades
http://www.youtube.com/watch?v=8eC45uPzg0c
Grupo Redimunho de Investigação Teatral
http://www.youtube.com/watch?v=gjEIsKWbkt0
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CONCENTRAÇÃO TOTAL
DIA 25 DE JULHO A BOMBA VAI EXPLODIR!
TRABALHADORES DE CULTURA PERDERÃO COMPLETAMENTE A PACIÊNCIA!
É chegada à hora de mandar nosso recado.
Estamos construindo uma das maiores manifestações que as categorias artísticas e culturais de São Paulo já conseguiram reunir.
Foram muitas Plenárias que contaram com a presença de mais 600 pessoas e grupos de várias partes e cidades da Capital Paulistana aprofundando sobre o descaso da política cultural privatizante deste país.
E depois de tanto trabalho e discussões creio que agora temos um pouco mais de maturidade e acúmulo histórico pra se reunir numa luta que nos unifique como trabalhadores culturais e artísticos e não meros agentes de eventualidades, como ainda hoje é tratado o nosso fazer Cultural.
Dia 25 de julho (Segunda-feira) às 14h
Na Rua Apa, 83 – Santa Cecília.
Próximo ao Castelinho da Av. São João e da Funarte São Paulo nos encontraremos pra uma grande e extensa Programação.
Informações: (11) 8121-6554 ou 9681-3426
Aos descontentes, descrentes, indignado@s, indigestos e explorado@s por esta falsa política de migalhas essa é uma convocatória de chamamento pra juntar-se a nós e mandar nosso recado a Senhora Presidenta da República Dilma Rousseff e aos seus assessores e ministros que fingem nos ouvir.
Como militantes reservem a data do dia 25 pra Cultura deste país, pois a Manifestação não terá horário pra acabar.
Compareça e junte-se a todo@s nós!
Por favor, ajudem na divulgação.
É muito importante que venham representantes de todos os grupos e estudantes das artes e culturas em geral.
http://www.cooperativadeteatro.com.br/
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MANIFESTO DOS TRABALHADORES DE CULTURA
O Movimento de Trabalhadores da Cultura, aprofundando e reafirmando as posições defendidas desde 1999, em diversos movimentos como o Arte Contra Bárbarie, torna pública sua indignação e recusa ao tratamento que vem sendo dado à cultura deste país. A arte é um elemento insubstituível para um país por registrar, difundir e refletir o imaginário de seu povo. Cultura é prioridade de Estado, por fundamentar o exercício crítico do ser-humano na construção de uma sociedade mais justa. A produção artística vive uma situação de estrangulamento que é resultado da mercantilização imposta à cultura e à sociedade brasileiras. O Estado prioriza o capital e os governos municipais, estaduais e federal teimam em privatizar a cultura, a saúde e a educação. É esse discurso que confunde política para a agricultura com dinheiro para o agronegócio; educação pública com transferência de recursos públicos para faculdades privadas; incentivo à cultura com Imposto de Renda doado para o marketing, servindo a propaganda de grandes corporações. Por meio da renúncia fiscal – em leis como a Lei Rouanet - os governos transferiram a administração de dinheiro público destinado à produção cultural, para as mãos das empresas. Dinheiro público, utilizado com critérios de interesses privados. Política que não amplia o acesso aos bens culturais e principalmente não garante a produção continuada de projetos culturais. Em 2011 a cultura sofreu mais um ataque: um corte de 2/3 de sua verba anual. De 0,2% ou 2,2 bilhões de reais, foi para 0,06% ou 800 milhões de reais do orçamento geral da União em um momento de prosperidade da economia brasileira. Esta regressão implicou na suspensão de todos os editais federais de incentivo à Cultura no país, num processo claro de destruição das poucas conquistas da categoria. Enquanto isso, a renúncia fiscal da Lei Rouanet não sofreu qualquer alteração apesar das inúmeras críticas de toda a sociedade.
Trabalhadores da Cultura, é HORA DE PERDER A PACIÊNCIA: Exigimos dinheiro público para arte pública!
Arte pública é aquela financiada por dinheiro público, oferecida gratuitamente, acessível a amplas camadas da população – arte feita para o povo. Arte pública é aquela que oferece condições para que qualquer trabalhador possa escolhê-la como seu ofício e, escolhendo-a, possa viver dela – arte feita pelo povo. Por uma arte pública, tanto nós, trabalhadores da cultura, como toda a população em seu direito ao acesso irrestrito aos bens culturais, exigimos programas – e não programa único – estabelecidos em leis com orçamentos próprios. Exigimos programas que estruturem uma política cultural contínua e independente – como é o caso do Prêmio Teatro Brasileiro, um modelo de lei proposto pela categoria após mais de 10 anos de discussões. Por uma arte pública exigimos Fundos de Cultura, também estabelecidos em lei, com regras e orçamentos próprios a serem obedecidos pelos governos e executados por meio de editais públicos, reelaborados constantemente com a participação da sociedade civil organizada e não dentro dos gabinetes. Por uma arte pública, exigimos a imediata aprovação da PEC 236, que prevê a c
cultura como direito social, e também imediata aprovação da PEC 150, que garante que o mínimo de 2% ( hoje, 40 bilhões de reais) do orçamento geral da União seja destinado à Cultura, para que assim tenhamos verbas que possibilitem o início de um tratamento devido à cultura brasileira.
Por uma arte pública, exigimos a imediata publicação dos editais de incentivo cultural que foram suspensos, e o descontingenciamento imediato da já pequena verba destinada à Cultura. Por uma arte pública, exigimos o fim da política de privatizações e sucateamentos dos equipamentos culturais, o fim das leis de incentivo fiscal, o fim da burocratização dos espaços públicos e das contínuas repressões e proibições que os trabalhadores da cultura têm diariamente sofrido em sua luta pela sobrevivência. Por uma arte pública queremos ter representatividade dentro das comissões dos editais, terrepresentatividade nas decisões e deliberações sobre a cultura, que estão nas mãos de produtores e dos interesses do mercado. Por uma arte pública, hoje nos dirigimos a Senhora Presidenta da República, Dilma Rousseff, ao Senhor Ministro da Fazenda e às Senhoras Ministras do Planejamento e Casa Civil, já que o Ministério da Cultura, devido seu baixo orçamento encontra-se moribundo e impotente. Exigimos a criação de uma política pública e não mercantil de cultura, uma política de investimento direto do Estado, que não pode se restringir às ações e oscilações dos governos de plantão. O Movimento de Trabalhadores da Cultura, chama toda a população a se unir a nós nesta luta.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
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