quinta-feira, 29 de novembro de 2012

GRANDES FORMATOS NO ESPAÇO ITAU -Dia 04

e textos dos participantes:
Depois da estréia com a mostra OLHARES, o grupo integrado por ANA LUISA BRATKOWSKI, ANGELA PLASS,CARLA BICCA,CARLOS SALGADO,DANIEL SPRITZER,FLÁVIO SHANSIS, MIRÉIA SULZBACH,RAFAEL KARAM,SÉRGIO MEYER,SÉRGIO DE PAULA RAMOS está de volta para uma nova exposição no Espaço Itau de Cinema,Shopping Bourbon Country, terça-feira, dia 04 de dezembro,as 19h 30m. O grupo agora denominado CÂMARA NOVA apresenta a coleção ENTRE POEMAS E CONTOS composta por 10 fotos em que predominam os grandes formatos.A curadoria e o design da mostra são de Otto Sulzbach e o apoio é da galeria Arte&Fato.A exposição poderá ser visitada até 04 de março de 2013, das 13 as 21h.
Em anexo ,fotos e textos dos participantes


Ana L Bratkowski
"Ana Luisa Bratkowski, natural de Butiá, Pedagoga e Psicóloga. O interesse pela fotografia começou com as viagens. Mas registrá-las simplesmente como as imagens de um cartão postal já não estavam me satisfazendo. Embora não as deixe de fazê-las. Me sensibilizam, sobretudo, as situações do cotidiano que tem algo a contar sobre aquela cultura. E quanto mais inusitadas e diferentes, mais atraentes serão, pois viajar é estar aberta para o novo e poder registrá-lo e deixar que a foto exponha a verdadeira história, para mim é um privilégio. No caso da foto de Jaipur, foi o que aconteceu: após o passeio pelo Palácio, ao andar pelas ruas, o cotidiano se revelou.




Angela Plass
Psicanalista.
Encontrei na fotografia um espaço de lazer, prazer e criação. "O vento e o tempo", minha foto nessa exposição, remete as forças da natureza a que estamos expostos. O vento trazendo mudanças, movimentos que alteram as realidades e o tempo marcando passagens e permanências.



Carla Bicca, casada, bageense, psiquiatra.
De criança tenho raríssimas fotos, por isso sempre me atraiu a fotografia, eu desejava ter muitas.
As câmeras digitais tornaram a fotografia acessível.
Associado a isso, as viagens, os amigos apreciadores, o iphone e, principalmente, um marido que
me apresentou aos caminhos possíveis para esse hobby, fotografar virou prazer.
Agora um prazer compartilhado com os 9 amigos.
 “Quero ser feliz quando fotografo, brincar muito, me divertir e registrar os momentos em que tenho a sensação de que encontrei a plenitude, o êxtase.”



Carlos Salgado
"LUZAZUL
É divertido mexer com luz e com palavras. Centrar a atenção em uma dala flor, dentre tantas, é produto de conversa, muita conversa. Conversa com a imagem, imaginação e, claro, com bons Amigos."



Daniel Spritzer
Interessado por fotografia desde bem antes de saber o que faria da vida. Em 2002, recém formado na faculdade de medicina, participou com outros colegas da exposição "Novos Médicos, Velho Mundo". Em 2005 realizou a exposição individual "(Fotos) De Qualquer Lugar". Organizou a 1a e 2a Mostras de Fotografia da Associação de Psiquiatria do RS, em 2009 e 2011, respectivamente.
Hoje é psiquiatra, especialista em psiquiatria da infância e adolescência.
A foto exposta foi clicada em 2011, é um detalhe 'escheriano' da catedral de Venâncio Aires.



Flavio Shansis
Nascido em Porto Alegre é médico psiquiatra.
Entende a fotografia como uma lente atenta ao humano, ao cotidiano, ao inusitado.
A partir desse ponto de vista, a foto da presente exposição capta o cotidiano urbano através de uma inusitada distorção, como que a sugerir que a vida pode ser reinterpretada através de outras perspectivas:  como, por exemplo, a perspectiva surrealista.
A foto foi tirada em San Diego, California, EUA. 



 Mireia Sulzbach
Mireia Sulzbach, natural de Palmeira das Missões, Psiquiatra, doutoranda em Psiquiatria UFRGS/HCPA.
Meu trabalho fotográfico é intuitivo e remonta à alegria de viver.
Fotografo desde a adolescência. Sempre me interessei por nossas memórias, busco no registro a imortalização dos cinco sentidos.
Essa foto foi clicada em Budapeste, Hungria (2012), significa para mim a figura feminina eternalizada; e no escoar do tempo, a realidade implacável.
Trabalho com a galeria arte&fato 



Rafael Karam
Rafael Karam, natural de Bagé/RS, médico psiquiatra.
O interesse surgiu já adulto, quando notei na fotografia uma maneira para captar os momentos e seus significados. Tento direcionar meu olhar fotográfico para temas diversos, mas tenho preferência por registrar o ser humano em suas interações cotidianas. A parte técnica aprendi com amigos, nos livros, e nos contatos enriquecedores que tive com o fotógrafo Flávio Damm.
Entendo que a psiquiatria e a fotografia tem muito em comum, e comeste pensamento organizei a 1a. e a 2a. Mostra de Fotografia da Associação de Psiquiatria do RS. Em 2011, tive a alegria de ser um dos 20 selecionados para a Exposição Fotográfica 20 Olhares Novos, no Centro Cultural Justiça Federal (RJ), e também de ter fotos publicadas em duas edições da revista PhotoMagazine.
A foto "Novas Memórias" foi clicada em Segóvia, Espanha (2011)Trabalho com a galeria Arte&fato




Sergio Meyer
 Sérgio Meyer, 50 anos, psiquiatra, natural de Pelotas, RS.
Eu ganhei minha primeira câmera fotográfica quando ainda era criança,
portanto, tudo começou como uma brincadeira, por prazer e curiosidade. Os
anos passaram, participei de alguns cursos de fotografia e cinema, que foram
somados ao constante exercício do olhar; porém, continuo motivado pelo mesmo
prazer do passado e apaixonado por essa forma poderosa de comunicação que
não envolve palavras.
 A foto exposta foi feita em Luang Prabang, Laos, em 2011.
 Trabalho com a Galeria arte&fato.



Sergio de Paula Ramos

A fotografia entrou na minha vida aos 15 anos e não se desgrudou mais de minha biografia. No início era um documentador dos contrastes, principalmente entre o rico e o pobre. Mas, também entre o branco e o preto, o baixo e o alto, o solitário e o popular.
No terceiro ano de medicina estive por interromper a faculdade para ser fotógrafo. Nunca me arrependi da decisão tomada, mas atualmente a fotografia ocupa mais espaço dia a dia. Só que agora o que me interessa é o belo em todos os seus matizes. Nesta busca tenho me dedicado ao simples concordando que, muitas vezes, o menos é mais. Este "Poente em Bento" é um exemplo deste esforço.




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